Em recente entrevista ao Australasian Lawyer, Evan Wong, CEO da Checkbox, afirmou que os advogados devem entender tecnologia para atuar no mercado jurídico. Conforme ele, os profissionais do presente são aqueles que conhecem o potencial das soluções tecnológicas e que investem no desenvolvimento de habilidades interdisciplinares:
É encorajador ver o quão versado em tecnologia é o jovem advogado ‘padrão’ hoje em dia. Os jovens advogados de hoje não são apenas grandes advogados – eles são grandes designers, gerentes de projeto e tecnólogos. – Evan Wong (CEO da Checkbox,)
Advogados devem entender tecnologia
Os escritórios costumam valorizar pouco a tecnologia, sem dar a ela a devida importância. Mas a pandemia potencializou tudo, incentivando os escritórios a investir em novas ferramentas. Isso leva Wong a crer que o advogado do presente é aquele versado em tecnologia, que aproveita todo seu potencial na prestação dos serviços.
Conforme ele, os advogados estão cansados de perder horas com trabalhos manuais. A tecnologia é capaz de tornar essas atividades menos exaustivas. Sendo assim, profissionais que aprendem tecnologia entendem o potencial das soluções existentes, encontram as ferramentas corretas e evitam a alternância entre dezenas de softwares:
Assim como os advogados não querem que seu tempo seja drenado por trabalho pesado, eles também não querem alternar entre dezenas de aplicativos. – Evan Wong (CEO da Checkbox)

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Investir em tecnologia, mas também em pessoas
Embora a tecnologia seja essencial para aprimorar processos e fluxos nos escritórios de advocacia, muitos especialistas reconhecem que devemos investir igualmente em pessoas. Essa, aliás, é a visão de Amanda Harriss. Conforme a sócia da Harriss Wagner Consultants & Advisers, a mudança relacionada à tecnologia é impulsionada por pessoas.
A especialista destaca, em resumo, que a tecnologia continuará a desempenhar um papel central na criação de escritórios de advocacia saudáveis. Mas é necessário que as pessoas mudem seu comportamento e se abram para o novo. Ferramentas tecnológicas, quando combinadas a pessoas com mentalidade aberta, terão mais serventia e eficiência:
Ao ponderar sobre quem é o responsável pela mudança que precisa ocorrer, precisamos olhar para nós mesmos. Provavelmente não é a tecnologia que precisa mudar seu comportamento – são as pessoas. – Amanda Harriss (Sócia da Harriss Wagner Consultants & Advisers)
Harriss conclui que os profissionais dos escritórios de advocacia precisam estimular uns aos outros. Conforme ela, devemos aproveitar os pontos fortes de outras pessoas e combiná-los com nosso próprio conhecimento. A mudança pode começar hoje, com as peças disponíveis no escritório. Esse é o caminho para conduzir a transição e mudar o comportamento:
Não é mais necessário levar anos para fazer mudanças simples com as tecnologias disponíveis. – Amanda Harriss (Sócia da Harriss Wagner Consultants & Advisers)
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