Inicio hoje uma série de entrevistas com (co)fundadores de lawtechs e legaltechs de todo o país. Nesta primeira entrevista, recebi a LinkLei, uma plataforma dedicada a conectar o mundo jurídico para geração de oportunidades e negócios. Com sede em Porto Alegre (RS), a startup é uma rede social voltada para advogados e já reúne mais de 5 mil profissional e estudantes da área.
Em síntese, o objetivo desta série de entrevistas é apresentar ao leitor as diversas opções de produtos e serviços existentes no mercado. Afinal de contas, com as ferramentas por oferecidas pelas lawtechs e legaltechs, os advogados podem não apenas aumentar a produtividade e a eficiência de seu trabalho diário quanto vendê-las como um “diferencial” dos serviços prestados por seus escritórios.
Conheça a LinkLei
Confira, a seguir, a entrevista com Caroline Francescato, CEO da LinkLei:
1. Como surgiu a LinkLei?
Concebi a ideia do LinkLei em dezembro de 2017, devido a minha necessidade de ter um ambiente para divulgar meu trabalho, meus conteúdos e também para realizar networking de forma mais profissional com outros advogados. Como eu tinha tido uma cadeira de Plano de Negócios na PUC, eu estruturei a ideia da rede social, já com a parte de gamificação e algumas funcionalidades.
Levei o projeto à aceleradora Ezoom e, em maio de 2018, o LinkLei entrou no ar. Em dezembro de 2018, pivotamos o projeto para não ser apenas uma rede social, mas também para atender os escritórios de advocacia na parte de captação de talentos e as universidades que gostariam de entrar em contato com seus alunos e egressos.
Logo em seguida, veio a demanda de legaltechs que queriam se vender à nossa base. Então, desde dezembro de 2018, atuamos como rede social jurídica com produtos a escritórios, legaltechs e universidades.
2. Em síntese, quais são os serviços oferecidos pela LinkLei?
Os advogados, estudantes e bacharéis utilizam a plataforma para acesso a oportunidades, networking, artigos, peças e grupos de discussão, sem custo algum. Temos serviços pagos a legaltechs e empresas que querem mostrar seus produtos à nossa base de usuários.
Temos serviços também para escritórios de advocacia que utilizam nossa plataforma para captação de talentos e organização do fluxo de contratação (fazem tudo de forma automatiza pelo seu perfil), e as universidades também pagam um plano para que acompanhem o dashboard em tempo real de informações dos alunos e egressos, qual nível de empregabilidade, quantos estão advogando e que cidade estão morando.
3. Qual é o diferencial de vocês em relação às demais startups classificadas como “Rede de Profissionais” pela AB2L?
Nossa plataforma é a única com as funcionalidades de captação de talentos e serviços voltados para universidades e outras legaltechs e empresas. Também é a única que atua como rede social do meio jurídico.
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4. Aliás, a LinkLei tem um Propósito Transformador Massivo (MTP)? Se sim, qual?
Sim, geração de oportunidades e negócios na área mais concorrida do Brasil, que é o Direito.
5. Quem são as pessoas por trás da LinkLei?
A fundadora e CEO sou eu, Caroline Francescato, advogada por formação, mas atualmente empreendedora. O Rober Guerra é o nosso CTO e desenvolvedor da plataforma. Estamos com duas vagas em aberto, logo o time estará aumentando.
6. Enfim, quais são os planos da LinkLei para os próximos anos?
Nos próximos anos, queremos ampliar cada vez mais nossa rede de oportunidades e nos tornarmos a maior plataforma de negócios jurídicos do Brasil. Possibilitando cada vez mais vagas no setor aos nossos usuários, sendo referência em captação de talentos e incentivando cada vez mais a busca do conhecimento, networking e colaboração na área.
Lawtechs e legaltechs
Em síntese, as lawtechs e legaltechs – startups que criam produtos e serviços de base tecnológica para melhorar o setor jurídico – estão se expandindo cada vez mais no Brasil. Aliás, um recente levantamento da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) apontou que o país conta com, pelo menos, 13 categorias de produtos/serviços, como resolução de conflitos online, rede de profissionais e jurimetria.
Em suma, vamos explorar cada uma dessas soluções nas próximas entrevistas. Até breve!
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