Conheça MP Labs, o laboratório de inovação do Ministério Público de Pernambuco

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recentemente fundou seu próprio Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios (MP Labs). Instituída pela Portaria nº 1.178/2018, a iniciativa busca construir os alicerces do Ministério Público do futuro, por meio do fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de iniciativas e práticas inovadoras.

Ciclos de inovação aberta

De acordo com a portaria, caberá ao laboratório auxiliar na elaboração, celebração e execução de contratos, convênios e acordos de cooperação, que tenham por objeto o trabalho de pesquisa e inovação. Ainda conforme o documento, o MP Labs ficará responsável por aproximar a instituição do MPPE do ecossistema de tecnologia e inovação.

Inovar, pesquisar e otimizar a atuação do MPPE são as linhas guias do laboratório. Desde a sua fundação, o MP Labs vem conduzindo projetos para aperfeiçoar as atividades da instituição, destacando-se por seus ciclos de inovação aberta. Em 2018, o laboratório elencou 14 desafios da instituição para que empresas de tecnologia propusessem soluções.

No total, mais de 40 empresas se inscreveram para solucionar os gargalos da instituição. Na ocasião, o secretário-geral do MPPE, Alexandre Bezerra, ressaltou a importância dos projetos de inovação aberta e referiu que, ao apresentar os desafios ao mercado, a instituição busca as melhores soluções tecnológicas para subir seu nível de excelência.

MP Labs aposta em programas de inovação

Em fevereiro de 2020, o MP Labs realizou mais um projeto de inovação aberta convidando empresas de tecnologia a apresentarem soluções para aprimorar a atuação do MPPE. As empresas desenvolveram protótipos sobre cinco eixos temáticos: infância, educação, acordo de não persecução penal, patrimônio público e investigação defensiva.

O procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros, entusiasta do MP Labs (Foto: Priscilla Buhr/AMCS)

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As empresas apresentaram importantes soluções para o patrimônio público e a inteligência investigativa. O foco foi priorizar a coleta de dados em bancos disponíveis e cruzar informações para aprimorar a investigação de crimes contra o erário público. Em relação ao acordo de não persecução penal, os protótipos abrangeram todas as etapas de sua realização.

Já no que diz respeito às áreas de educação e infância, só para ilustrar, as soluções elaboradas procuraram oferecer mais acuidade na análise de polícias públicas e acompanhar a situação das escolas e creches em todo no Estado. O MPPE acredita, em suma, que os ciclos de inovação aberta são um passo importante para moldar o futuro da instituição.


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Bernardo de Azevedo

Bernardo de Azevedo

Advogado. Doutorando em Direito (UNISINOS). Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Especialista em Computação Forense e Segurança da Informação (IPOG). Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Direito da Universidade FEEVALE e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
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