Continuo a série de entrevistas com (co)fundadores de lawtechs e legaltechs do Brasil. Na entrevista de hoje, recebi o Deep Legal, uma plataforma inteligente que monitora, compara e prevê carteiras de ações judiciais. Conversei com a Vanessa Vilarino Louzada, CEO da startup, sobre o funcionamento e os planos para o futuro. Conheça, então, mais detalhes do Deep Legal:
1. Em primeiro lugar, como surgiu o Deep Legal?
Nascemos a partir da compreensão de desafios do mundo jurídico. Unimos um time multidisciplinar, com visão altamente estratégica e os mais avançados algoritmos adaptados e ajustados às particularidades de cada empresa.
Em 2017, Raul Figueiredo viu uma oportunidade quando percebeu a convergência de 3 fatores: evolução dos algoritmos de inteligência artificial, a riqueza de dados públicos dos processos e, mais importante, uma falta no mercado jurídico de uma ferramenta que pudesse ajudar as empresas a entender melhor sua situação legal. Se uniu a Ricardo Rezende, especialista em Machine Learnig e Vanessa Louzada, advogada, para colocar a ideia em prática e oferecê-la ao mercado, ampliando esse escopo para uma análise financeira do legal.
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2. Em resumo, quais são os serviços oferecidos pela startup?
Deep Legal é uma plataforma inteligente online que monitora, compara e prevê carteiras de ações judiciais, desenvolvida para a gestão corporativa de empresas que possuem volume judicial. Utiliza dados históricos, modelos estatísticos sofisticados, tecnologia de ponta para transformar dados em insights que viram informação estratégica e inteligência para o seu negócio.
Além disso, auxiliamos no gerenciamento de riscos, prevenção, controle estratégico de resultados, tomada de decisão mais assertiva, com geração de valor à sua empresa. Ajudamos na tomada de decisão estratégia do jurídico da sua empresa, na análise da sua carteira do passado, presente e futuro, fornecendo painéis inteligentes que darão insights estruturados e relevantes, seja para minimizar a entrada de processos seja com oportunidades para diminuir a carteira existente.
O Deep Legal desenvolve soluções para simplificar negócios e trazer maior previsibilidade nas decisões. Nós transformamos o seu jurídico em Data Driven Legal Businesses.
3. Só para ilustrar: qual é o diferencial do Deep Legal em relação às demais startups que oferecem soluções similares?
A Deep Legal captura, normaliza e dá insights estratégicos. Promove a cultura do legal data-driven. Permite a qualquer empresa ter acesso único e personalizado, às informações do seu portfólio de processos.
O cliente pode escolher quais CNPJs quer analisar em cada ferramenta. O conjunto de produtos Monitor, Compare, Predict, Decison e Bump pode ser usado de acordo com as necessidades de cada cliente, e evoluem constantemente com novas funcionalidades. Além de toda a parte analítica, a Deep Legal é uma ferramenta estratégica financeira para o jurídico.
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4. Aliás, o Deep Legal tem um Propósito Transformador Massivo (MTP)? Se sim, qual?
A empresa é uma lawtech com tecnologia própria, que alia informação analíticas e métodos de inteligência artificial para ajudar advogados a pensarem de forma inovadora e construtiva para melhor entender e administrar seu risco jurídico. Em síntese, nossa missão é ter um jurídico sustentável e aliado aos negócios, com ganhos financeiros e atuações prescritivas inteligentes.
5. Em síntese, quem são as pessoas por trás da startup?
Raul Figueiredo, engenheiro. Ricardo Rezende, engenheiro. Vanessa Louzada, advogada. Isabela Ventura, publicitária. Rosely Cruz, advogada.
- Em suma, veja mais aqui.
6. Enfim, quais são os planos do Deep Legal para os próximos anos?
Acreditamos que há uma convergência de fatores que faz o momento lawtech ideal no Brasil: aumento incessante das demandas legais e custos jurídicos para empresas, abundância/disponibilidade de dados relativamente estruturados e o avanço da tecnologia.
Esses três fatores criam uma oportunidade única de crescimento, sempre focado no desenvolvimento de produtos inovadores, em um mercado grande como o setor jurídico. Enfim, nós queremos cada vez mais ter aderência dos nosso produtos nos departamentos jurídicos das empresas como parceiros estratégicos de negócios legais e financeiros.
Aliás, você já conhecia o Deep Legal?
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