O ex-juiz da Suprema Corte da Índia, Jasti Chalameswar, afirmou que os estudantes de Direito devem ter conhecimento sólido de tecnologia para construir uma carreira próspera. De acordo com ele, os alunos precisam entender mais sobre segurança cibernética, crimes digitais e tecnologia jurídica para ter sucesso no mercado:
Os alunos que buscam educação jurídica diligentemente estão sendo recompensados por seu trabalho árduo. – Jasti Chalameswar (ex-juiz da Suprema Corte da Índia)
Conhecimento sólido de tecnologia
A declaração do ex-magistrado, registrada durante uma aula na Vignan University, encontra eco na voz de outros profissionais ao redor do mundo. O professor de Direito e Ciência da Computação na Swansea University, Adam Wyner, também acredita que as universidades devem investir no ensino de tecnologia, preparando melhor os alunos.
Conforme Wyner, disciplinas como big data, legal analytics e blockchain devem ser obrigatórias nos cursos. Só para ilustrar: a Faculdade de Direito da Swansea University (País de Gales) foi uma das pioneiras no ensino de tecnologia jurídica. Desde 2018, aliás, vem adotando uma abordagem inovadora para lidar com os desafios do mercado jurídico.
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Faculdades de Direito devem investir no ensino de tecnologia jurídica?
Competência em tecnologia
A reitora de assuntos acadêmicos da North Carolina Central University School of Law (NCCUSL), April Dawson, é mais uma docente a reconhecer a importância de ensinar tecnologia aos estudantes. Conforme ela, a competência em tecnologia deve integrar a estrutura curricular desde cedo, como forma de preparar os estudantes para o mercado.
Como reitora de assuntos acadêmicos, April reformulou o currículo e incluiu duas novas disciplinas. A primeira (law practice technology) é destinada ao ensino de ferramentas tecnológicas, enquanto a segunda (law of technology) é mais teórica e oferece noções aprofundadas sobre áreas diversas do Direito, a partir do olhar tecnológico.
É tempo de repensar as estruturas curriculares
Três profissionais de três países distintos (Índia, País de Gales e Estados Unidos, respectivamente) reconhecem a importância de ensinar tecnologia nas faculdades de Direito. É tempo de repensar as estruturas curriculares. Os alunos, mais do que nunca, devem ter conhecimento sólido de tecnologia, para enfrentar os desafios do mercado jurídico.
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