Recente relatório produzido e divulgado pela consultoria suíça Logol afirmou que inteligência artificial (IA) mudará a prática jurídica como a conhecemos. De acordo com o white paper, intitulado Artificial Intelligence in the legal profession, a IA revolucionará a maneira como os serviços jurídicos são concebidos, gerenciados e executados.
Conforme o relatório, a IA tem potencial de suavizar a rotina dos escritórios. Tarefas demoradas, cansativas e menos satisfatórias, tais como a elaboração e revisão de contratos, são rapidamente executadas por algoritmos. A IA, portanto, não apenas economiza tempo dos profissionais da advocacia, como os libera para atividades empolgantes e criativas:
A IA pode ajudar os advogados de hoje a realizar tarefas mais rapidamente e com maior precisão. Isso inclui coletar informações, preparar casos, prever resultados de litígios e automatizar o gerenciamento de documentos.
Inteligência artificial está redefinindo o papel dos advogados
Além de aliviar os profissionais de tarefas cansativas, a IA está redefinindo “o que faz um advogado um ótimo advogado”. No passado, o processo de tomada de decisões na advocacia era baseado, única e exclusivamente, na experiência do profissional. O advogado com mais tempo de atuação, e detentor de uma boa memória, se destacava entre os demais.
Mas hoje as regras do jogo mudaram. Com soluções de IA, jovens advogados podem competir, de igual para igual, com profissionais mais experientes. Conforme o relatório da Logol, os novos advogados não precisam ter as habilidades mnemônicas de outrora, tampouco necessitam aguardar anos ou mesmo décadas para alçar voo no mercado jurídico:
Um escritório de advocacia com um advogado especialista e tecnologia de ponta estará em posição de competir com outra empresa com múltiplos advogados especializados, mas sem a tecnologia equivalente.
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Maratonistas versus pilotos
Para ilustrar o potencial da IA nos escritórios de advocacia, o relatório propõe uma analogia esportiva, comparando maratonistas com pilotos de carros de corrida. O documento afirma que o advogado que não utiliza IA é como um maratonista, que, mesmo após anos de treinamento, compete em corridas confiando apenas em sua força e resistência muscular.

Já o advogado que adota a IA é como um piloto de carro de corrida, que, graças ao seu veículo, pode se movimentar muito mais rápido que o maratonista. Embora força e resistência muscular sejam essenciais a ambos, profissionais que optam por pilotar carros de corrida (em vez de correr com as próprias pernas) têm mais chances de vencer a competição:
O advogado de amanhã não precisará mais ser o mais rápido corredor, mas o melhor piloto; e isso provavelmente será válido por muitas décadas vindouras.
Íntegra do relatório
Clique AQUI para conferir o white paper.
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