MPDFT lança cartilha sobre golpes no WhatsApp

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O Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) lançou uma cartilha com orientações sobre como evitar golpes no WhatsApp. O documento, intitulado “Sugestões para o uso seguro do WhatsApp”, reúne recomendações para que os usuários protejam sua privacidade no ambiente digital.

Cartilha sobre golpes no WhatsApp

Em síntese, a cartilha foi concebida para auxiliar os cidadãos na identificação de possíveis golpes e informar sobre o que se deve fazer em caso de captura da conta. O material foi organizado pelo Ncyber, criado pelo MPDFT em maio de 2019, para oferecer apoio qualificado às promotorias de justiça que envolvam o uso de tecnologias nas práticas criminosas.

Com o incremento das interações no ambiente digital, diante do regime de isolamento forçado, a quantidade de fraudes eletrônicas também aumentou. Em meio ao cenário, um dos golpes mais comuns praticado por criminosos tem sido a captura da conta do WhatsApp, em que os criminosos induzem a vítima a passar o código de verificação do aplicativo.

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O material foi organizado pelo Ncyber

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Como não cair em golpes

Em tais casos, o usuário perde o acesso de sua conta no WhatsApp. Já os criminosos aproveitam a situação para solicitar transferências bancárias para os contatos pessoais da vítima. A cartilha fornece, assim, recomendações para que os usuários não caiam nesses golpes. De acordo com o promotor de justiça Leonardo Otreira, um dos coordenadores,

O WhatsApp é um dos aplicativos mais usados no mundo e, no Brasil, são milhares de usuários. Saber usar a ferramenta de forma segura e protegida é essencial para não se tornar mais uma vítima dos criminosos. – Leonardo Otreira (Promotor de Justiça)

O material educativo organizado pelo Ncyber explica, enfim, quais providências adotar caso o usuário seja enganado pelos criminosos. Como a captura da conta de WhatsApp exige comportamento ativo da própria vítima, que fornece o código de verificação ao criminoso, a leitura da cartilha é essencial. O material pode ser acessado gratuitamente.

Clique AQUI para acessar a cartilha.


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Bernardo de Azevedo

Bernardo de Azevedo

Advogado. Doutorando em Direito (UNISINOS). Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Especialista em Computação Forense e Segurança da Informação (IPOG). Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Direito da Universidade FEEVALE e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
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