Nível de adoção de tecnologia no setor jurídico não tem precedentes

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Recente relatório publicado pela Clio, empresa que oferece soluções baseadas em nuvem, revelou que o nível de adoção de tecnologia no setor jurídico não tem precedentes. Conforme o report, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos estão apostando massivamente em ferramentas tecnológicas para aprimorar seus fluxos de trabalho.

Nível de adoção de tecnologia no setor jurídico

A pesquisa contou com a participação de 4.776 profissionais da área jurídica, que responderam um survey entre os meses de abril e agosto de 2020. Conforme o documento, intitulado Legal Trends Report, a tecnologia oferece benefícios não apenas aos advogados, como também aos próprios tribunais, que já começaram a reconfigurar seus serviços.

De acordo com o levantamento, a maioria dos advogados (85%) está usando softwares para gerenciar sua prática jurídica, além de soluções em nuvem para armazenar dados (79%). O relatório sugere que tais ferramentas podem oferecer benefícios reais e quantificáveis aos escritórios de advocacia, tanto agora, em meio à pandemia, quanto após ela:

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Advogados planejam seguir usando tecnologia

As respostas do 2020 Legal Trends Report revelaram ainda que a maioria dos advogados planeja seguir usando tecnologia mesmo após pandemia, para armazenar dados em nuvem (96%); assinar eletronicamente documentos (95%); aceitar pagamentos eletrônicos (96%); gerenciar a prática jurídica (96%); e atender clientes via videoconferência (83%):

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Tecnologia pode ajudar a criar um sistema de justiça equitativo

O survey constatou também que: 89% dos profissionais do Direito acreditam que os sistemas judiciais podem ser aprimorados por meio da tecnologia; 95% pensam que os tribunais devem usar sistemas eletrônicos para gerenciar processos e documentos jurídicos; e 94% entendem que os juízes devem ter permissão para assinar documentos eletronicamente.

Ainda conforme a pesquisa, 88% pensam que os cidadãos devem ter permissão para acessar arquivos judiciais eletronicamente, por meio de um portal online; 49% entendem que a tecnologia é um poderoso equalizador quando se trata de questões judiciais; e, além disso, 45% acreditam que a tecnologia pode ajudar a criar uma sistema de justiça equitativo.

Íntegra do relatório

Enfim, clique AQUI para ler o relatório completo.


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Bernardo de Azevedo

Bernardo de Azevedo

Advogado. Doutorando em Direito (UNISINOS). Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Especialista em Computação Forense e Segurança da Informação (IPOG). Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Direito da Universidade FEEVALE e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
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