Nos últimos anos, os avanços na área de inteligência artificial generativa, em particular o surgimento do ChatGPT, têm gerado preocupações em diversas profissões, incluindo a advocacia. A questão sobre se os advogados serão substituídos por máquinas no futuro é frequentemente levantada e, mais uma vez agora, precisa ser enfrentada. Quando o assunto é o futuro da advocacia com ChatGPT, estaremos, em suma, diante de uma substituição ou de uma evolução?
Uma nova perspectiva para responder a pergunta
Inicialmente, é importante entender que os algoritmos de IA estão focados na automação de tarefas, e não na automação completa de cargos ou funções inteiras. Portanto, é mais útil considerar a automação sob a perspectiva de tarefas, em vez de considerar a profissão como um todo.
Para entender como a advocacia pode ser afetada pela automação, é preciso examinar suas tarefas diárias. Entre elas, estão a redação de petições, a pesquisa de jurisprudência, a organização de documentos, a participação em audiências e o despacho com julgadores, entre outras. Apesar de existirem muitas outras atividades, essas tarefas são úteis para exemplificar o potencial da automação.
De acordo com Adriano Mussa, pós-doutor em inteligência artificial pela Columbia University, a IA pode substituir qualquer tarefa que seja repetitiva e que tenha passado pelo processo de digitalização. No entanto, as tarefas que exigem altos níveis de interação social ou criatividade são menos suscetíveis à automação.
Embora existam avanços significativos na IA, é improvável que a advocacia seja completamente automatizada. Mesmo que surjam novas funções para os advogados, é pouco provável que sejam completamente substituídos por máquinas. Isso ocorre porque muitas das tarefas desempenhadas pelos advogados ainda exigem altos níveis de interação social e criatividade, habilidades que os algoritmos de IA não conseguem aprender.
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Automação sob a perspectiva de tarefas
Devemos, em síntese, considerar a automação sob a perspectiva de tarefas, e não da profissão como um todo. Embora a IA possa substituir muitas tarefas repetitivas e digitais da advocacia, as habilidades humanas, como a interação social e a criatividade, ainda são fundamentais para o sucesso na advocacia.
Em vez de preocupar-se com a substituição completa por máquinas, os advogados devem estar preparados para adaptar-se às mudanças e aprimorar suas habilidades para continuar desempenhando um papel importante na resolução de problemas jurídicos. Afinal, a inteligência artificial pode ser vista como uma excelente oportunidade para melhorar a eficiência e qualidade do trabalho jurídico.
Advogados que souberem utilizar as ferramentas de IA em seu favor, como o ChatGPT, terão muito mais chances de se destacar no mercado, aumentando sua eficiência, agilidade e precisão no desempenho das tarefas. Além disso, o conhecimento sobre IA pode permitir que esses profissionais desenvolvam novas soluções e serviços para atender às demandas do mercado e, assim, se manterem relevantes e competitivos.
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Advocacia com ChatGPT e IA generativa
Apesar dos avanços atuais e futuros da inteligência artificial, muitas tarefas realizadas por advogados continuarão a exigir habilidades que os algoritmos não podem aprender, como interação social e criatividade. É mais provável que novas funções surjam para os advogados, em vez de serem substituídos por máquinas.
Um novo modelo de advocacia está surgindo, no qual a IA é uma ferramenta valiosa. Embora os advogados continuem a ser indispensáveis, aqueles que souberem utilizar a IA terão uma vantagem competitiva e se destacarão no mercado. A IA não substituirá completamente os advogados, mas os que se recusarem a adotá-la podem acabar sendo substituídos pelos que a utilizam de forma eficiente.
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