Continuo a série de entrevistas com (co)fundadores de lawtechs e legaltechs do Brasil. Em mais uma entrevista da série, recebi a SuitLaw, uma plataforma que otimiza tempo dos advogados com a automação de documentos e peticionamento inteligente. Conversei com o Giordano Bruno, CEO da SuitLaw, sobre o funcionamento e os planos para o futuro. Em síntese, conheça mais detalhes da startup:
1. Em primeiro lugar, como surgiu a SuitLaw?
Há 1 ano, começamos a montar o time. Temos advogados e DEVs em nossa equipe. A Suitlaw nasceu de uma dor do CEO (Giordano), que trabalhava em um escritório de advocacia que lidava com processos muito semelhantes, logo, o trabalho era basicamente “control c, control v”.
2. Em síntese, quais são os serviços oferecidos pela startup?
Automação inteligente de documentos, com base em publicações judiciais ou em dados de clientes; uma tela de BI, com informações estatísticas sobre os processos judiciais; e fazemos envio das peças para os sistemas dos tribunais de justiça.
3. Em resumo, qual é o diferencial da SuitLaw em relação às demais startups que oferecem soluções similares?
Nossa automação é completa e customizável. A SuitLaw tanto puxa dados dos tribunais de justiça quando do cadastro de clientes. E após feita a peça, ela pode ser enviada diretamente de nossa plataforma para o tribunal respectivo. Enfim, em nossa plataforma, o advogado conseguirá acompanhar todo o seu escritório, diminuindo a burocracia e o tempo que se perde com ela no dia a dia.
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4. Aliás, a SuitLaw tem um Propósito Transformador Massivo (MTP)? Se sim, qual?
Ajudar o advogado a fazer o que ele estudou para fazer. Ou seja, com a SuitLaw, ele deixará de perder tanto tempo com questões burocráticas e repetitivas. P.Ex., diminuir o tempo gasto com a feitura de uma defesa, com a pesquisa de processos, etc.
5. Só para ilustrar, quem são as pessoas por trás da startup?
Temos 6 pessoas no time, como dito, advogados e desenvolvedores. Um deles, o Igor, inclusive, é formado nas duas áreas (e nosso back-end). O Luiz, nosso CTO, é o responsável pela segurança dos dados e do sistema como um todo. Eu, Giordano, estou como CEO, e atuo mais com eventos, vendas e a parte administrativa. O Victor é nosso front-end e criou nosso site e redes sociais. O Leonel, apesar de ser desenvolvedor, atua mais na área financeira. E temos um investidor-anjo, o Carlos, que nos ajuda com indicações de clientes e em relações institucionais.
6. Enfim, quais são os planos da startup para os próximos anos?
Pretendemos ter 1000 usuários até novembro de 2020. E se levar em conta que temos 1 milhão de advogados no país, nossa meta é singela: queremos “apenas” 0,1% dessa base. Já atuamos em MG, SP e PR e, até essa data, pretendemos atuar nas regiões Sul e Sudeste como um todo.
Aliás, você já conhecia a SuitLaw?
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