A pandemia está modificando a forma como os profissionais exercem suas atividades. Escritórios de advocacia ao redor do mundo estão avaliando inclusive adotar o trabalho remoto de forma permanente, seja para reduzir custos, seja por supor que, nesse modelo, haverá ganhos de produtividade. Mas há quem acredite que o trabalho remoto não é o futuro.
Trabalho remoto não é o futuro da advocacia
A opinião é de Amy Webb, uma das futuristas mais renomadas dos Estados Unidos. Autora do livro The Signals Are Talking (2016), Amy afirma que, sempre quem uma nova mudança é imposta a nós, rapidamente somos inclinados a pensar que o novo presente é o futuro. Contudo, o raciocínio está equivocado, sobretudo quando o assunto é o trabalho remoto.
Conforme a futurista, a mudança para o trabalho remoto começou há aproximadamente 15 anos, quando os escritórios adotaram o formato de “plano aberto”. À época, pesquisas demonstraram que a produtividade diminuiu significativamente após a implementação do modelo. Além disso, houve um aumento nos níveis de estresse entre os profissionais.
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O mundo pós-pandemia
Webb reconhece que há muita especulação sobre o futuro do trabalho no mundo pós-pandemia. De acordo com ela, embora a maioria dos profissionais – incluindo os profissionais do Direito – esteja trabalhando remotamente e realizando reuniões via videoconferência, essas práticas não continuarão após a crise, ou seja, quando os efeitos da pandemia cessarem.
A futurista simplesmente não enxerga o trabalho remoto como o futuro, seja na advocacia, seja em qualquer outro setor profissional. Isso porque os seres humanos são sociais e se saem bem em espaços colaborativos. Amy Webb conclui que, após o término da pandemia, haverá um novo conjunto de práticas adotadas pelas empresas e escritórios de advocacia.
Mas nenhuma delas põe o trabalho remoto no topo de suas prioridades.
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