Em recente artigo publicado na Forbes, Mark Cohen afirmou que as faculdades de Direito devem reimaginar o ensino jurídico, para oferecer aos alunos uma verdadeira “diversidade cognitiva”. Conforme o consultor jurídico, o conhecimento multidisciplinar é essencial para que futuros advogados entreguem serviços jurídicos eficientes a seus clientes.
As faculdades de Direito devem reimaginar o ensino jurídico
De acordo com Cohen, os estudantes de Direito devem aprender sobre gestão de processos e projetos, novas tecnologias, análise de dados, design, segurança cibernética e outras especialidades. O conhecimento técnico, por si só, não é mais suficiente. Sobretudo agora, mais do que nunca, é necessário oferecer aos alunos uma formação jurídica multidisciplinar.
O especialista sustenta que as faculdades de Direito não preparam os alunos para pensar os serviços jurídicos a partir da perspectiva dos clientes. Além disso, não ensinam os estudantes a falar a linguagem dos negócios, para entender as dores das empresas e estabelecer uma comunicação adequada. Isso sem falar nas outras habilidades que julga necessárias:
Essas habilidades adicionais incluem, mas não estão limitadas a: noções básicas de negócios, tecnologia aplicada à entrega jurídica, gerenciamento de processos e projetos, análise de dados e transformação digital. – Mark Cohen
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A prática jurídica como um todo está sendo transformada
Para Mark Cohen, as faculdades de direito estão preparando seus alunos para carreiras práticas que estão desaparecendo. A prática jurídica como um todo está sendo transformada pelas novas tecnologias. Além disso, tendências macroeconômicas poderosas igualmente impactam todas as indústrias e setores. E a indústria jurídica não está imune.
As faculdades de Direito não estão antecipando, muito menos preparando, os alunos para os desafios e oportunidades da era digital. – Mark Cohen
O consultor acredita que as faculdades de Direito devem reimaginar a educação jurídica. O momento é de repensar as disciplinas ditas tradicionais. Os currículos devem abranger competências e habilidades pensadas para o momento atual. E tudo deve ser planejado para abranger a perspectiva do usuário final do serviços jurídicos: os clientes e os jurisdicionados.
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