A Índia está dando seus primeiros passos rumo ao Direito 4.0. O escritório de advocacia Cyril Amarchand Mangaldas lançou recentemente a Prarambh, a primeira incubadora de startups de tecnologia jurídica do país. A empresa, com sede no interior do Cyril Amarchand em Nova Déli, realizou um processo para selecionar as legaltechs mais inovadoras. Só para ilustrar: três startups foram escolhidas dentre um 51 outras concorrentes.
Índia aposta em startups jurídicas
Conheça, a seguir, mais detalhes de cada uma das startups selecionadas:
1. JRT Intern
A primeira delas, JRTC Intern, é uma plataforma que conecta estudantes de Direito a oportunidades de estágio. A startup pretende criar uma solução em que todos ganham, tanto alunos quanto empresas. Em suma, os estudantes encontrarão bons estágios com base em suas habilidades, o que beneficiará as empresas, que terão bons estagiários. A longo prazo, a Índia terá melhores profissionais, fortalecendo o sistema judicial.
2. Leegality
Já a segunda startup selecionada foi a Leegality, uma plataforma que ajuda empresas a digitalizar e automatizar a assinatura de documentos. Em síntese, as soluções da startup têm por objetivo reduzir custos e economizar tempo dos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos. De acordo com o fundador Shivam Singla, os especialistas vinculados à Prarambh poderão ajudar a Leegality a escalar o negócio a médio prazo.
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3. LegalMind
A terceira selecionada foi a LegalMind, uma plataforma que utiliza inteligência artificial para pesquisa e gerenciamento de arquivos jurídicos. Em suma, a solução compreende a análise de julgamentos anteriores, de modo a auxiliar os profissionais da advocacia na tomada de decisões. O cofundador da LegalMind, Anubhav Mishra, está confiante de que os especialistas da Prarambh podem ajudar a criar ferramentas avançadas orientadas a dados.
Processo de incubação
As três startups agora estão sendo incubadas pela Prarambh, em Nova Déli, onde obterão orientações técnicas de especialistas, advogados e líderes do setor jurídico por seis meses. Durante o período, as selecionadas receberão aconselhamento de qualidade para que seus produtos finais atendam a comunidade jurídica em geral. Enfim, entre as pautas da mentoria estão: questões jurídicas, modelos de negócios, investimentos e estratégias.
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