Não há como deixar de mencionar Israel quando o assunto é inovação. A nação de 9 milhões de habitantes é uma das mais inovadoras do mundo, concentrando mais startups que a Índia e o Reino Unido, e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, a nação das startups tem mais unicórnios per capta do que qualquer outro país do planeta.
Embora muitas pessoas acreditem que Israel esteja se dedicando exclusivamente ao mercado das fintechs, a nação está apostando também em tecnologias jurídicas. Cerca de 40 startups jurídicas (chamadas, por lá, de legaltechs) operam no país, com foco no modelo B2B (business-to-business), que representa 60% do mercado jurídico israelense.
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A nação das startups aposta em tecnologias jurídicas
O cenário tecnológico ainda é jovem em Israel, mas está se expandindo rapidamente. Milhares de empreendedores almejam transformar o setor jurídico nos próximos anos. Conforme o fundador da Tech & Law, Zohar Fisher, o apoio do governo israelense, somado a uma infraestrutura de investimento ativa, favorecem a criação de soluções tecnológicas.
É um lugar incrível para iniciar um negócio de tecnologia. Existe um forte apoio do governo, uma infraestrutura de investimento ativa, uma perspectiva internacional e uma comunidade forte e crescente que fornece aos empreendedores o apoio de que precisam. – Zohar Fisher

Mercado dividido em Israel
De acordo com Fischer, o setor de tecnologia jurídica israelense está dividido. Há quem conheça detalhadamente o mercado e tenha conexões com grandes escritórios de advocacia. E há também quem seja venha de fora do setor. Curiosamente, é a segunda categoria que está abalando o mercado israelense. Nas palavras do fundador da Tech & Law:
Há muita coisa acontecendo nos dois campos. Mas o material realmente emocionante é proveniente daqueles que podem ver uma indústria precisando de uma mudança. Pode parecer uma contradição, mas aqueles sem experiência no mercado jurídico estão ameaçando a maior mudança. – Zohar Fisher
O especialista acredita que as legaltechs mudarão radicalmente o trabalho dos advogados israelenses nos próximos anos, liberando-os para que passem a se dedicar à parte consultiva da atividade. Enfim, conforme Fischer, a expansão do cenário tecnológico criará novas funções em escritórios de advocacia, trazendo, de igual modo, novos desafios.
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