Novo relatório britânico explora o futuro dos serviços jurídicos

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O City of London Corporation, em parceria com a consultoria Oliver Wyman e a empresa de serviços múltiplos Arup, disponibilizou o relatório London Recharged: Our Vision for London in 2025. O report oferece uma série de recomendações para os próximos anos, em diversas áreas, com um capítulo específico sobre o futuro dos serviços jurídicos.

O futuro dos serviços jurídicos

Para construir o futuro dos serviços jurídicos, o relatório recomenda que os atores judiciários comecem a pensar os tribunais não como um lugar, mas como um serviço, garantindo o acesso como um pilar fundamental. As cortes devem investir em tecnologia para tornar os fluxos de trabalho mais ágeis e repensá-los a partir da perspectiva de seus destinatários:

Os tribunais devem ser abordados “como um serviço” e não como um lugar. – London Recharged

Outra recomendação, aliás, é equipar as instalações dos tribunais com recursos híbridos, para oferecer tanto audiências remotas quanto presenciais. De acordo com o relatório, os tribunais devem continuar realizando audiências remotas mesmo após a pandemia, como forma de ampliar o acesso à justiça, e manter as audiências presenciais em casos pontuais.

O relatório oferece recomendações para construir o futuro dos serviços jurídicos

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Audiências remotas e presenciais

O relatório sugere, além disso, que os tribunais avaliem os impactos de longo prazo das audiências remotas, para compreender o que pode ser melhorado. Oitiva de testemunhas e interrogatórios nem sempre precisam ocorrer presencialmente. O documento recomenda, em suma, que formalidades tradicionais das audiências presenciais sejam repensadas.

Outro ponto destacado pelo report é a necessidade de uniformizar as metodologias adotadas pelos tribunais. Muitas cidades no Reino Unido ainda não iniciaram o processo de digitalização, gerando atrasos na análise dos casos judiciais. O relatório sugere, portanto, acelerar o processo de digitalização e uniformizar a infraestrutura básica dos tribunais.

Incubadoras e aceleradoras

O relatório London Recharged recomenda que os governos devem continuar apoiando iniciativas como o LawTech Sounding Board, para reunir opiniões sobre como aumentar a adoção de tecnologia jurídica, e o incentivo também deve ocorrer, em suma, em relação aos programas de aceleração para o desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Clique AQUI para conferir o relatório na íntegra.


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Bernardo de Azevedo

Bernardo de Azevedo

Advogado. Doutorando em Direito (UNISINOS). Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Especialista em Computação Forense e Segurança da Informação (IPOG). Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Direito da Universidade FEEVALE e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
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