Visual Law passa a ser diferencial em vagas de emprego

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Você provavelmente já sabe que as técnicas de Visual Law vêm ganhando cada vez mais espaço no setor jurídico, sendo adotadas pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público e pela Advocacia. Mas agora, até mesmo as vagas de emprego e estágios estão mencionando o conhecimento em Visual Law como sendo um diferencial na hora da escolha.

Visual Law como diferencial em vagas de emprego

O iFood, por exemplo, abriu vagas para Advogado em Privacidade Júnior, na unidade de Osasco (SP). Na descrição do cargo, em resumo, a empresa aponta a experiência (teórica ou prática) em proteção de dados como parte dos “ingredientes” necessários; e a experiência (teórica ou prática) em Visual Law como um diferencial “para realçar o sabor”.

Para realçar o sabor

– Certificação em proteção de dados;

Experiência (teórica ou prática) em visual law. (grifei)

Já o Prado Vidigal Advogados, escritório de advocacia especializado em Direito Digital, privacidade e proteção de dados, publicou vagas para estágio no portal  WallJobs. Na ocasião, o conhecimento em Visual Law, embora não obrigatório para garantir a vaga, foi elencado pelo escritório sediado em São Paulo (SP) como sendo um diferencial.

Diferenciais (é bom ter, mas não obrigatório):

Conhecimentos em visual law e/ou domínio avançado de Excel. (grifei)

Em vaga publicada há quatro dias no portal Vaga Jurídica, para o contencioso em massa de um escritório de advocacia, o conhecimento de Visual Law foi exigido como requisito (e não diferencial). O escritório elencou o conhecimento de Visual Law como sendo essencial, ao lado de itens como “bom relacionamento interpessoal” e “saber trabalhar em equipe”.

Experiências:

(…) Inovação e criatividade – conhecimento de Visual Law. (grifei)

Em vaga de emprego, o iFood elencou o conhecimento de Visual Law como diferencial

É provável que você goste:

Resolução do CNJ cita Visual Law como essencial para tornar documentos mais claros

Relevância do Visual Law

A relevância do Visual Law, enquanto subárea do Legal Design vinculada ao design da informação jurídica, vem sendo reconhecida pelo próprio Poder Judiciário. A Resolução nº 347/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), elencou os os recursos de Visual Law como sendo essenciais para tornar os documentos mais claros, usuais e acessíveis.

O levantamento que coordenei em 2020, vinculado ao grupo de pesquisa VisuLaw, revelou que a magistratura federal está bem receptiva em relação a elementos visuais em petições, desde que os recursos sejam aplicados com moderação (ou seja, sem excessos). A pesquisa completa, aliás, será divulgada nos próximos dias para toda a comunidade jurídica.


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Bernardo de Azevedo

Bernardo de Azevedo

Advogado. Doutorando em Direito (UNISINOS). Mestre em Ciências Criminais (PUCRS). Especialista em Computação Forense e Segurança da Informação (IPOG). Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Direito da Universidade FEEVALE e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
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