No texto de ontem, compartilhei previsões de renomados especialistas para o mercado jurídico de 2020. Os prognósticos, que foram reunidos no site da empresa de software para escritórios de advocacia Aderant, são conectados, em sua maioria, à realidade estaduniense. No entanto, muitas das tecnologias mencionadas pelos profissionais já estão sendo utilizadas, aprimoradas e comercializadas em solo brasileiro.
4 previsões para o mercado jurídico de 2020
Sendo assim, hoje prossigo com mais previsões de especialistas na área jurídica:
1. Os clientes desejarão acessar portais seguros
De acordo com Craig Bayer, consultor de gestão de documentos jurídicos, 2020 será o ano do portal do cliente. Em virtude das ameaças de segurança cibernética, os clientes deverão trocar a conveniência de obter documentos por e-mail pela segurança de fazer login em um portal. Para ele, é fundamental que os escritórios de advocacia tenham um login seguro para que os clientes possam acessar informações com tranquilidade.
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2. Os clientes exigirão mais transparência nas questões jurídicas
Para Chris Cartrett, vice-presidente executivo da Aderant, os clientes exigirão mais transparência nos assuntos jurídicos em 2020. Isso envolve tanto saber por que estão sendo cobrados “x” de honorários até conhecer todos os movimentos dos advogados adotados nas demanda. Consequentemente, os escritórios de advocacia terão de responder às pressões, de modo a fortalecer o relacionamento cliente-advogado.
3. Os escritórios de advocacia mergulharão “de cabeça” nas tecnologias jurídicas
Conforme Natalie Kelly, consultora de gestão de práticas jurídicas, 2020 será o início de uma nova era no que diz respeito às tecnologias jurídicas. No ano que se aproxima os escritórios de advocacia começarão a adotar em massa as novas tecnologias, o que ela denomina legal technology embarkment. Os profissionais passarão a enxergar a inteligência artificial e o machine learning como aliadas, e não como inimigas.
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4. Os clientes desejarão ser mais ouvidos do que nunca
Chatbots, inteligência artificial ou blockchain não serão tão importantes em 2020 quanto ouvir os clientes. É a avaliação de Jon Tobin, fundador do Counsel for Creators, um escritório de advocacia de última geração focado nas necessidades de empresas e indivíduos criativos. Conforme ele, no ano que se aproxima os advogados finalmente entenderão quão importante é colocar a experiência do cliente em primeiro plano.
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